Marina Waisman (Buenos Aires, 1920 – Río Cuarto, 1997), foi uma arquiteta argentina, a mais transcendente crítica de arquitetura da América Latina. Desenvolveu teorias da arquitetura visando as problemáticas próprias da região e propondo ferramentas adequadas para compreender nossa realidade. Por seus esforços, recebeu o Prêmio América.
Waisman se formou como arquiteta na Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) em 1945. Foi a única mulher de sua classe e antes dela, apenas duas outras mulheres haviam se formado. Como conta em seu artigo La mujer en la arquitectura de 1969, as mulheres começam a fazer parte das universidades, da administração pública e das equipes de concurso nos anos 60, quando começa a aumentar o número de alunas nas faculdades.
Apesar das dificuldades, Waisman inicia sua carreira de docente na mesma universidade em 1948, onde criou a primeira Cátedra de Arquitetura Contemporânea, em 1971. Entre 1956 e 1959, deu aulas em Tucumán junto a Enrico Tedeschi e Francisco Bullrich. Junto a eles, cria o IIDEHA (Instituto Interuniversitario de Historia de Arquitectura), um núcleo que articulava professores de todas as universidades argentinas, participando na organização de seminários que recebiam nomes como Umberto Eco, Vincent Scully, Fernando Chueca Goitia, Giulio Carlo Argan, Joshua Taylor, Reyner Banham, entre outros.
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* Texto por Inés Moisset, cortesia de Un Día | Una Arquitecta